Friday, December 9, 2011

transparent (a poem by Rosa de Melo)


"Transparente"

Quando voltares,
não voltes para ser eco.
Salta por sobre as horas incríveis,
desfeitas e eternas.

Quando voltares,
não voltes para malhares em pedra dura.
Não dês aquele tanto,
que pode a pedra furar.

Quando voltares,
que fiques reinventada e a jeito... já divinizada.