Saturday, December 17, 2011

"A Guerra Maldita" (mais um poema por editar...)


"Continuo a lavar-me em àguas passadas, esgotei o chá!
Não creio no futuro revisto, hoje sigo a lua inteira!

Levo-me na àgua corrente, mas seco-a sempre ao poente...
Soube do isco da cereja: há mais uma q ficou em meia?
Mas eu vi na estrelas... era outra hipótese de sereia!

Amanhã revejo tudo isso, mas por ora acredito:
Meu coração ganhou-a... maldito!"


Leiria: Sabbath (17 Dez. 2011)

Saturday, December 10, 2011

"Viagem Anunciada" (por Rosa Melo)


Talvez um dia, eu chegue a navegar...

Meia lua na mão cheia,
a face oculta a espreitar
meus planos quinquenais vingam,
cumprem-se infalíveis

Duma casa a outra casa
Um por um, os passos certos
A dor fincada à ilharga

Mais um tecto, outra parede
Novo chão que me recebe

Talvez um dia eu navegue...

Friday, December 9, 2011

transparent (a poem by Rosa de Melo)


"Transparente"

Quando voltares,
não voltes para ser eco.
Salta por sobre as horas incríveis,
desfeitas e eternas.

Quando voltares,
não voltes para malhares em pedra dura.
Não dês aquele tanto,
que pode a pedra furar.

Quando voltares,
que fiques reinventada e a jeito... já divinizada.

Wednesday, December 7, 2011

"Outro Poema" (por Joel Henriques)


OUTRO POEMA

"Nunca escreverei um último poema.
Depois do que disser,
Haverá sempre as frases do improvável.

A aceitação revelará o limite desejado,
Mais nítido
Do que todos os que poderia encontrar.

Não me pertence a última palavra
E não deixarei lembranças.

Apontarei para a dispersão
Por meio de um afectuoso silêncio."

Monday, December 5, 2011

queimei-te alecrim! (a poem of mine)


queimei te alecrim!
queimei te o dente de leão,
queimei te a volta e... meia.

e no jogo, da serpente... já nada serpenteia:
liberto coração!

queimei-te allegorreia!
aos molhos, alegria, alegoria à... visão?

sim, alecrim em minto, de mênta?
não sinto... nem sequer...
no amor.

foi se... tinto, no vinho...
... q ficou por beber.


Leiria, no "xico-lobo", 2dez2011