Monday, September 19, 2011

"As Palavras Não Ditas..." (2ª entrada)

"AS PALAVRAS LEVAM-NAS O VENTO..."
(ditado popular)



"... nem todas!
Só as faladas... aladas... aquelas q insistem voar sem asas?
Já as pensadas... as minhas... as dementes... ficam retidas, em falsas de ser poente...
... e a mente pasmada, cansada, quase ausente... mas enfim... resiste:
Sem mais nada, sem ser... ciente."



(Lx. 19 Junho 2008)
1ªed. 21/22jun2008 e 2ªed. 19set2011

Wednesday, September 14, 2011

... palavras ao vento.


... AO Vento!

E eu, prometo o esforço de lá não voltar.
Voltar voada à casa do Vento.
Sustento?
Não amo mais aquele encontro...

Portento e... ausento-me.
Defendo-te.
Acuso-me ao teu melhor... intento?
A tempestade por alento?
Não afufo mais... rebento!



Em semi-lento... fui.
Sem ti Serei maior?
Sem medo serei o vento!
Ausento-vos aos dois!
E já fui novamente... mas volto sempre.
Foi só amor corrente?

Correcto em água sua... acorrenta-me a si mesma...
Será que nada? Será que foge... ou se afoga a mágoa?



Afoita no poente, sugere sustento.
Por mim... em mim... mais nada por ti.
Deus queira que saiba?
Deus queira que seja... que sim!
Que solta não sopre mais... enfim... mas volte sempre!
Sempre... para junto de mim.

Que não finja mais em si?
E não me envolva em mim... sem nós... jamais!
Sem ela, se acuda e sacuda por aí...
Sem fomeira, na fogueira do alibi!
Deus queira, meus Deuses... eu queria!

Deus saberá de si...
E eu de hoje passo por mim.
Sem sempre cuidarei por ti?
Sem medo, cuspo... Chuvi!
Sem credo, olhei... vivi?
Sem nunca dizer a... deus... eu sei amor... que vou perder o teu.


Lx, 17 Março 06 (editado a 14 Set. 2011)
PS. The poem is mine, the dancer is Nelia Pinheiro (www.cdce.pt).

Monday, September 12, 2011

QUEER-Lisboa is back!!! :)



The international gay & lesbian film festival is back!
It will be starting this next weekend, on the 16th September... and you are all invited!:);) For more info, please check out the website: www.queerlisboa.pt
ENJOY the ride!!!

Friday, September 9, 2011

*Pontes e Poentes* (trilogia)



POENTE 1

Um fino lume aperta, essa corda do avesso...
Sem ti me despeço... da janela ao poço.
Já não sei onde beber?
Desejo em papel, duas cartas e um peso...
Encosto a cabeça ao posto,
e cerco sonhos ao ver-te dormir... noutro final que não o nosso?



PONTE 2

A arca transborda o som...
Sem ele, encerro-me a frio e medo...
Passei-me nas uvas a ferro, perdi-a no trilho vazio?
Afinal foi sonho... a outra noite contigo?
Peço socorro d'ouvido"... e de novo, juro sair sem suspiro... sigh!



POENTE 3

Mordi a flor azul, mas o quadro permance um sussurro...
Recordo a chuva em soluços... meu conforto absoluto!
Vem agreste pla água... na emoção do recobro, redobro a veia e o prego!
Sem sorte nem soro, entre o tapete e o absurdo, troquei meu amor por ouro?
Deixei-me transbordar no corpo, bebi sozinha o *todo*...
Nunca soube se era o certo?... sequer seguro?... amar-te de ventre aberto...



(...) poema inacabado (...) sigh!

Lx. 31Ago2011 (ed.9Set.2011)

"desgastes digitais"


...fica um excerto do poema de Ruy Belo...q em nada tem q ver com este titulo meu no blog... mas explica o porquê da minha "vontade" actual, em ausentar-me um tempo de fronte destas maquinas "insaciáveis" de tempo... e alma?

"Estás e nunca estás e o vento vem e vergas...
e há também a chuva e por vezes molhas-te,
aceitas servidões quotidianas, vais de aqui para ali,
... animas-te, esmoreces, há os outros, morres...

Mas quando foi? Aonde te doía?
Dividias-te, entre o fim do verão e a renda da casa...
Que fica dos teus passos dados e perdidos?
Horário de trabalho, uma família, o telefone, a carta,
o riso que resulta de seres vítima de olhares...

Que resto dás?
Ou porventura deixas algum rasto?
E assim e assado sofro tanto tempo gasto..."


(por Ruy Belo, edições: Assírio & Alvim)