Wednesday, April 22, 2015
Friday, August 9, 2013
"IMAGENS INTERIORES"
(aka "Papoilas")
As papoilas remetem-me sempre aos vapores da memória feliz... A uma casa de caracol dentro de si... onde os carris desesperam por mais um final... feliz?
Escondida sobre uma gruta suspensa, observava em silêncio as multidões em cadência…
Procurando acreditar, vou de novo rebocar a alma… e afinal era verdade! ...afinal... ainda se sente um espasmo de amor!
Mas o seu Dragão foi desviado... revoltou-se na alma aos rasgos de dor… e era tudo mentira! O principe e a bela adormecida... mentiu-me no conto de fadas... a vida!
Choram anjos em mim... porque hoje... verter lágrimas a deus, é chover no desperdício...
Ele não nos ouve.
(edição em Lx. 13 Nov 2012 /Lua nova!)
Monday, April 1, 2013
"No Jardim..." (Évora, 24 Março 2013)
Passo entre as bolsas do egoísmo... e levo-te o amor nas mãos...
Na barca do desespero, saio em salvas de prata... ando a morrer-me em qualquer parte?
A tua esperança já não me afaga...
...e é no coração, amor...
...que a Primavera me mata.
Nas tuas costas de oiro e marfim... danço ao som do alecrim...
Temo ver-nos de passagem, porque vejo abutres de volteio?
E digo adeus ao banco de jardim... sigh*
Sim amor... receio...
...sinto que...
...cansei de ti.
Sunday, December 23, 2012
Tuesday, November 13, 2012
"Há mulheres que trazem o mar nos olhos... Não pela cor...
Mas pela vastidão da alma...
E trazem a poesia nos dedos e nos sorrisos... Ficam para além do tempo...
Como se a maré nunca as levasse... Da praia onde foram felizes...
Há mulheres que trazem o mar nos olhos... pela grandeza da imensidão da alma
pelo infinito modo como abarcam as coisas e os Homens...
Há mulheres que são maré em noites de tardes... e calma"
(SOPHIA DE MELLO BREYNER ANDRESEN)
Saturday, August 18, 2012
"saias de fogo" (a soul-dancing poem)
Tens que voltar... ao dia e ao ar!
Tens que brindar o arder!
... beber... sorver... diz-lhe adeus... ardeu... orfeu?
Tens de brindar de novo! ... sigh... sufóco!
Essa porta fechada...de nada... amada?
A vinda e.... mmmm (a)... inda?
A moura esmorece... o amor... a força... o pedinte...
...na sua... velhice.
Tens q voltar à fonte!
Ao baile sem luz... à roda perdida... ao dia-a-dia...
Ao cerrar da ferida... à refinaria...
Segue-te ao centro... foge-te... jazida... de cruz!
Aumenta o interior em jus... faz-lhe justiça... deixa-te amar :)
Sabes... a menina falou e disse... como se de romeu se tratasse:
"A tua lua sou eu!"
Mas semente...sem agua... demente e ausente... em nada repara
...de seguida... a fera bebe mais uma cerveja... suspira... anseija... e arrefece.
Lá fora a andorinha estende-lh' a roupa suja...
A vizinha diz-lhe um bom dia... e ela amua.
Não há uma vidente q me diga de sina? sigh:
"...sim amor... um dia ele acontece"
Lx... sabbath... 7 Julho 2012
(editado a 18 Agosto 2012)
Friday, July 27, 2012
"Água Veneno" (poem)
"A água perdeu o caminho...
Venero o passado sem zelo, mas condeno a fonte e o Nilo...
Amarar sem amar terreno, é morrer sem saber o medo...
...água parada é veneno."
by
Sandy (23th July 2012)
PS. When I wrote this, I was at... "Casa dos Mouros"... the cheapest hostel in Evora(Portugal)! It is also... gay & Lesbian friendly... so... enjoy!
Monday, May 28, 2012
The world these days... (by José Saramago)
"É agora necessário ir ao deserto, destruir a pirâmide que os faraós fizeram construir.... sobre o dorso dos escravos e com o suor dos escravos...
E arramar pedra a pedra, porque faltam os explosivos... mas sobretudo porque este trabalho deve ser feito, com as nuas mãos de cada um..."
(in O Ano de 1993, 2º edição, Editorial Caminho, 1987)
Sunday, April 22, 2012
"DEVOLVE-ME O TEMPO" (this poem is the END of an obssessive cycle,that began 10 years ago with another poem... "Pãezinhos Doces)
envolve-me tu...
em serpentinas e ondas, saídas de espuma,
num sufoco sem volta, envolta... sem fim
devolve-me tu...
perdi o momento, sem nada no tempo
de volta, de tudo, ao lugar estanque
de dovo, por dentro... ao primeiro instante
demove-me tu...
sortida na areia, sereia do norte,
querer pedir-te: "amor para sempre",
é levar-me na alma... o sabor e a morte
Lx. (Linha de Cascais), dia da terra: 22 Abril 2012
Monday, March 19, 2012
"Pedra de Sal" (a poem of mine)
"UMA PEDRA DE SAL, NUMA CIDADE ENTERRADA...
SERVE-SE DE ORVALHO... À BEIRA MAR PLANTADA?
ALVORADA NA MARGEM SUL, CALÇADA DE ASTERISCOS...
CHOVEM PETISCOS DE SUA AMADA?
AZUL FOI NO VENTO, LEVAR COM ELE MEMENTO...
FOI-SE A SEREIA DESALMADA... E UMA CARAVELA...
FORAM-SE AS DUAS NELA... SIM, EM 3 TEMPOS!?
FORAM BANHAR-SE NO FIRMAMENTO...
MORREM MARINHEIROS À BEIRA ESTRADA,
CAPTAM ODORES, ALENTO, ATÉ MESMO AQUELE INTENTO... O HORROR DA MADRUGADA?!
MAS HÁ LILÁS, ALÉM SERENO...
HÁ ROSMANINHO NESSE SORRISO... E VEIO DIZER-ME AO OUVIDO:
"CHEGUEI-TE AMOR...
...E VOU FICAR POR MUITO TEMPO :)"
Saturday, March 3, 2012
'A maçã envenenada, da Eva for ever after...' (Short Story)
"Ah pois foi... a branca de neve... no meio dos despojos, veio envenenada.
Comi-a. Teve que ser.
Ou era ela, ou era o Adão... e alguém estava a mais no paraíso!
A serpente traíu-me!
Prometeu-me juras de amor e afinal... depois de me envenenar, foi-se também ela para o deserto.Fiquei sozinha no paraíso... e ela lá está... sim, pois foi... a maça comi-a, comi-a... já disse!
Mas e o caroço?
Esse, ficou... no chão... estará também ele envenenado?
Será que vale a pena, plantar aqui mais uma árvore da sabedoria?
Não. Não quero mais saber... ...vou antes plantar uma 'Árvore da Memória', com o caroço esquecido, daquela maça que ela me fez comer.
Não mais me fiarei no 'eterno', no felizes para sempre...?
A Branca de Neve afinal morreu mesmo... e o seu príncipe encantado nem quis saber... foi-se, a galope!?
Diz ele, a seu favor, que foi para fugir de uma serpente!
E eu? Que é feito de mim, aqui... sozinha no paraíso!?E o que foi feito de ti... minha amada?
A maça que me deste, afinal... vinha envenenada."
(Lx. 27 Maio 05)
(Editado: 4 Mar 2012)
Comi-a. Teve que ser.
Ou era ela, ou era o Adão... e alguém estava a mais no paraíso!
A serpente traíu-me!
Prometeu-me juras de amor e afinal... depois de me envenenar, foi-se também ela para o deserto.Fiquei sozinha no paraíso... e ela lá está... sim, pois foi... a maça comi-a, comi-a... já disse!
Mas e o caroço?
Esse, ficou... no chão... estará também ele envenenado?
Será que vale a pena, plantar aqui mais uma árvore da sabedoria?
Não. Não quero mais saber... ...vou antes plantar uma 'Árvore da Memória', com o caroço esquecido, daquela maça que ela me fez comer.
Não mais me fiarei no 'eterno', no felizes para sempre...?
A Branca de Neve afinal morreu mesmo... e o seu príncipe encantado nem quis saber... foi-se, a galope!?
Diz ele, a seu favor, que foi para fugir de uma serpente!
E eu? Que é feito de mim, aqui... sozinha no paraíso!?E o que foi feito de ti... minha amada?
A maça que me deste, afinal... vinha envenenada."
(Lx. 27 Maio 05)
(Editado: 4 Mar 2012)
Hate
(Lyrics by Cat Power)
"Anyone can tell you, there's no more road to ride...
Everyone will tell you, there's no place to hide...
There's no laws or rules, to unchain (change) your life!
But the ones, who didn't make it...
The ones, who couldn't take it
So glad... they have made it out... alive!
Everyone loves the fun, everyone comes by...
In the wind I crunch, I want... to die
They can give me pills
Or let me drink my fill
The heart wants to explode, far away... Where nobody knows
Do you believe she said that?
Do you believe she said... I...
Can you believe she said I... hate myself and I want... to die?
Half of it is innocent, the other half is wise...
The whole damn thing... makes no sense
I wish I could tell you.. a lie
Hey... come here, let me whisper in your ear...
I hate myself... and I want to... die (crie)
Do you believe she said that?
Can you believe she repeated that?
She says... I hate me myself and I...
Hey... Said I hate myself and... I...
Say... hey, I hate my self...and want to die."
Thursday, February 16, 2012
Valentine's day... running late!? 8/
"2 fools dancing"
(an ancient poem of mine...)
dance ~ me ~ having ~ you
dancing for the fool
life greatest fall
me dancing up the stream
my wings unfold
legs keeping up your stroll
slow ~ flowing ~ slow
letting it flow
still so slow
flow ~ slowly ~ flow
strolling legs together
a flying plan so bold
stringing out my scheme
greeting life's fever
another fool for dance
dancing ~ you ~ have ~ me
(Lx. 23Dez2005)
I left this with one of my nicks, at www.shoe.org
(an ancient poem of mine...)
dance ~ me ~ having ~ you
dancing for the fool
life greatest fall
me dancing up the stream
my wings unfold
legs keeping up your stroll
slow ~ flowing ~ slow
letting it flow
still so slow
flow ~ slowly ~ flow
strolling legs together
a flying plan so bold
stringing out my scheme
greeting life's fever
another fool for dance
dancing ~ you ~ have ~ me
(Lx. 23Dez2005)
I left this with one of my nicks, at www.shoe.org
Tuesday, February 7, 2012
Loving dragons...
Wednesday, January 25, 2012
"Por onde olham os pés?" (a poem of mine)
"Stay for a while,
and love whatever you may find...
My emotional dove,
my heart, your own...
Still... slide whenever you can,
coz love might be lighter than shown...
And paths cant be broken alone?
My love, above, our own?
Both feet will walk this stone,
I know... you're my lovely... one."
...simple... and yet so... true.
Evora, 11Jan2012
Thursday, January 19, 2012
Morte ao vento! (the death of the wind)
"Morte ao vento!
E eu prometo o esforço de lá não voltar...
Voltar Voada à casa do Vento... sustento.
Não amo mais aquele encontro... suspenso?
Portento, ausento... te.
Defendo-me?
Acuso-te, no teu melhor intento... e a tempestade por alento.
Não afufo mais... assento.
Sem ti Serei maior... sem medo serei o vento!
Já fui e volto sem corrente... ausente.
Carente em agua sua... acorrento-me à tua?
Será que nada? Será que a afoga?
Afoito o poente, por mim, em mim.. mais nada por ti.
Deus queira que morra.
Deus saiba que sofra.
Deus queira que se solte & não sopre mais... enfim...sigh!
Que não finja mais por mim... e não me envolte mais em si... jamais!
Sem fronteira, na fogueira eterna do alibi... deus queira, meu deus... eu quero.
Deus sabe de si?
E eu de hoje passo por mim, sem sede... e cuidarei por ti.
Sem medo, cuspo... chuvi!
Sem credo, olho... vivi!
Sem deus me atiro, assim... sereia.
Olharei agora, meu deus... por mim."
Nota: poema ainda em construção... sigh?!
Lx. 17 Março 2006 (editado a 19 Janeiro 2012)
Saturday, January 14, 2012
*Laços*
(a song by "Toranja")
"Andamos em voltas rectas na mesma esfera,
Onde ao menos nos vemos, porque o fumo passou...
e a chuva no chão, revela os olhos por trás?
Há que limpar o restolho, do tempo que o tempo queimou...
Tens fios demais, a prenderem-te as cordas...
Mas podes vir amanhã, acreditar no mesmo Deus?
Tenho riscos demais, a estragar-me o quadro,
Mas se queres vir amanhã, podes vir amanhã, acreditar o mesmo Deus...
...devolve-me os laços, meu amor... devolve-me os laços, meu amor... devolve-me os laços...
Andamos em voltas rectas, na mesma esfera...
Mas podes vir amanhã, se queres vir amanhã, podes vir amanhã...
Tens riscos demais, a estragar-me a pedra,
mas se vieres sem corpo, à procura de luz...
...devolve-me os laços, meu amor... devolve-me os laços, meu amor... devolve-me à vida..."
"Andamos em voltas rectas na mesma esfera,
Onde ao menos nos vemos, porque o fumo passou...
e a chuva no chão, revela os olhos por trás?
Há que limpar o restolho, do tempo que o tempo queimou...
Tens fios demais, a prenderem-te as cordas...
Mas podes vir amanhã, acreditar no mesmo Deus?
Tenho riscos demais, a estragar-me o quadro,
Mas se queres vir amanhã, podes vir amanhã, acreditar o mesmo Deus...
...devolve-me os laços, meu amor... devolve-me os laços, meu amor... devolve-me os laços...
Andamos em voltas rectas, na mesma esfera...
Mas podes vir amanhã, se queres vir amanhã, podes vir amanhã...
Tens riscos demais, a estragar-me a pedra,
mas se vieres sem corpo, à procura de luz...
...devolve-me os laços, meu amor... devolve-me os laços, meu amor... devolve-me à vida..."
Saturday, January 7, 2012
Love Cures! (by Mimi Guarneri)
Saturday, December 17, 2011
"A Guerra Maldita" (mais um poema por editar...)
"Continuo a lavar-me em àguas passadas, esgotei o chá!
Não creio no futuro revisto, hoje sigo a lua inteira!
Levo-me na àgua corrente, mas seco-a sempre ao poente...
Soube do isco da cereja: há mais uma q ficou em meia?
Mas eu vi na estrelas... era outra hipótese de sereia!
Amanhã revejo tudo isso, mas por ora acredito:
Meu coração ganhou-a... maldito!"
Leiria: Sabbath (17 Dez. 2011)
Saturday, December 10, 2011
"Viagem Anunciada" (por Rosa Melo)
Friday, December 9, 2011
transparent (a poem by Rosa de Melo)
Wednesday, December 7, 2011
"Outro Poema" (por Joel Henriques)
OUTRO POEMA
"Nunca escreverei um último poema.
Depois do que disser,
Haverá sempre as frases do improvável.
A aceitação revelará o limite desejado,
Mais nítido
Do que todos os que poderia encontrar.
Não me pertence a última palavra
E não deixarei lembranças.
Apontarei para a dispersão
Por meio de um afectuoso silêncio."
Monday, December 5, 2011
queimei-te alecrim! (a poem of mine)
queimei te alecrim!
queimei te o dente de leão,
queimei te a volta e... meia.
e no jogo, da serpente... já nada serpenteia:
liberto coração!
queimei-te allegorreia!
aos molhos, alegria, alegoria à... visão?
sim, alecrim em minto, de mênta?
não sinto... nem sequer...
no amor.
foi se... tinto, no vinho...
... q ficou por beber.
Leiria, no "xico-lobo", 2dez2011
Wednesday, November 9, 2011
"Memórias IV"
"Elegante na vida obscura,
meu passado mirra em chamas
por entre brumas e ruinas puras,
no colectivo recolher das almas
Amo-te entre os saltos,
nas agulhas dementes a Deus…
Hoje, retiro-me quase a salvo,
entre a chuva, mentiras... e cheiros teus."
Em Evora, no "Condestável"... a beber um chá... (4ªed.de "Memórias").
"filtros"
Thursday, October 6, 2011
"Imagens interiores"
(I first wrote this text: "IMAGENS INTERIORES"/ Inner Pictures, as a "legend" to some water colors i've painted a few years ago... but they all vanished somehow? Only the words remained...)
"As papoilas, remetem-me sempre aos vapores da memória feliz,
no caracol dentro de si.
Escondida sobre uma gruta suspensa,
observava em silêncio as multidões em cadência...?
Procurando acreditar, vou de novo rebocar a alma...
Afinal era verdade! Ainda se sente um espasmo de amor!
Mas o seu Dragão é desviado;
revoltando-se a alma aos espasmos de dor...
Deus afinal mentiu-me.
Choram os anjos por mim, porque hoje para mim,
verter qualquer emoção perante deus, é sinónimo de desperdício.
Ele não nos ouve."
(Leiria, Inverno 2007)
This second watercolor is mine though...
It tries to capture a dance show Ive seen once: "Nú a Vermelho", from this portuguese dancer called: Margarida Bettencourt. It was in lisbon (at "LX. FACTORY") in the spring of 2009... Cheers!:)
Monday, October 3, 2011
Memórias III
Wednesday, September 21, 2011
Monday, September 19, 2011
"As Palavras Não Ditas..." (2ª entrada)
"AS PALAVRAS LEVAM-NAS O VENTO..."
(ditado popular)
"... nem todas!
Só as faladas... aladas... aquelas q insistem voar sem asas?
Já as pensadas... as minhas... as dementes... ficam retidas, em falsas de ser poente...
... e a mente pasmada, cansada, quase ausente... mas enfim... resiste:
Sem mais nada, sem ser... ciente."
(Lx. 19 Junho 2008)
1ªed. 21/22jun2008 e 2ªed. 19set2011
(ditado popular)
"... nem todas!
Só as faladas... aladas... aquelas q insistem voar sem asas?
Já as pensadas... as minhas... as dementes... ficam retidas, em falsas de ser poente...
... e a mente pasmada, cansada, quase ausente... mas enfim... resiste:
Sem mais nada, sem ser... ciente."
(Lx. 19 Junho 2008)
1ªed. 21/22jun2008 e 2ªed. 19set2011
Wednesday, September 14, 2011
... palavras ao vento.
... AO Vento!
E eu, prometo o esforço de lá não voltar.
Voltar voada à casa do Vento.
Sustento?
Não amo mais aquele encontro...
Portento e... ausento-me.
Defendo-te.
Acuso-me ao teu melhor... intento?
A tempestade por alento?
Não afufo mais... rebento!
Em semi-lento... fui.
Sem ti Serei maior?
Sem medo serei o vento!
Ausento-vos aos dois!
E já fui novamente... mas volto sempre.
Foi só amor corrente?
Correcto em água sua... acorrenta-me a si mesma...
Será que nada? Será que foge... ou se afoga a mágoa?
Afoita no poente, sugere sustento.
Por mim... em mim... mais nada por ti.
Deus queira que saiba?
Deus queira que seja... que sim!
Que solta não sopre mais... enfim... mas volte sempre!
Sempre... para junto de mim.
Que não finja mais em si?
E não me envolva em mim... sem nós... jamais!
Sem ela, se acuda e sacuda por aí...
Sem fomeira, na fogueira do alibi!
Deus queira, meus Deuses... eu queria!
Deus saberá de si...
E eu de hoje passo por mim.
Sem sempre cuidarei por ti?
Sem medo, cuspo... Chuvi!
Sem credo, olhei... vivi?
Sem nunca dizer a... deus... eu sei amor... que vou perder o teu.
Lx, 17 Março 06 (editado a 14 Set. 2011)
PS. The poem is mine, the dancer is Nelia Pinheiro (www.cdce.pt).
Monday, September 12, 2011
QUEER-Lisboa is back!!! :)
Friday, September 9, 2011
*Pontes e Poentes* (trilogia)
POENTE 1
Um fino lume aperta, essa corda do avesso...
Sem ti me despeço... da janela ao poço.
Já não sei onde beber?
Desejo em papel, duas cartas e um peso...
Encosto a cabeça ao posto,
e cerco sonhos ao ver-te dormir... noutro final que não o nosso?
PONTE 2
A arca transborda o som...
Sem ele, encerro-me a frio e medo...
Passei-me nas uvas a ferro, perdi-a no trilho vazio?
Afinal foi sonho... a outra noite contigo?
Peço socorro d'ouvido"... e de novo, juro sair sem suspiro... sigh!
POENTE 3
Mordi a flor azul, mas o quadro permance um sussurro...
Recordo a chuva em soluços... meu conforto absoluto!
Vem agreste pla água... na emoção do recobro, redobro a veia e o prego!
Sem sorte nem soro, entre o tapete e o absurdo, troquei meu amor por ouro?
Deixei-me transbordar no corpo, bebi sozinha o *todo*...
Nunca soube se era o certo?... sequer seguro?... amar-te de ventre aberto...
(...) poema inacabado (...) sigh!
Lx. 31Ago2011 (ed.9Set.2011)
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