
Comi-a. Teve que ser.
Ou era ela, ou era o Adão... e alguém estava a mais no paraíso!
A serpente traíu-me!
Prometeu-me juras de amor e afinal... depois de me envenenar, foi-se também ela para o deserto.

Mas e o caroço?
Esse, ficou... no chão... estará também ele envenenado?
Será que vale a pena, plantar aqui mais uma árvore da sabedoria?
Não. Não quero mais saber...

Não mais me fiarei no 'eterno', no felizes para sempre...?
A Branca de Neve afinal morreu mesmo... e o seu príncipe encantado nem quis saber... foi-se, a galope!?
Diz ele, a seu favor, que foi para fugir de uma serpente!
E eu? Que é feito de mim, aqui... sozinha no paraíso!?

A maça que me deste, afinal... vinha envenenada."
(Lx. 27 Maio 05)
(Editado: 4 Mar 2012)