Sunday, April 22, 2012
"DEVOLVE-ME O TEMPO" (this poem is the END of an obssessive cycle,that began 10 years ago with another poem... "Pãezinhos Doces)
envolve-me tu...
em serpentinas e ondas, saídas de espuma,
num sufoco sem volta, envolta... sem fim
devolve-me tu...
perdi o momento, sem nada no tempo
de volta, de tudo, ao lugar estanque
de dovo, por dentro... ao primeiro instante
demove-me tu...
sortida na areia, sereia do norte,
querer pedir-te: "amor para sempre",
é levar-me na alma... o sabor e a morte
Lx. (Linha de Cascais), dia da terra: 22 Abril 2012