Wednesday, September 14, 2011

... palavras ao vento.


... AO Vento!

E eu, prometo o esforço de lá não voltar.
Voltar voada à casa do Vento.
Sustento?
Não amo mais aquele encontro...

Portento e... ausento-me.
Defendo-te.
Acuso-me ao teu melhor... intento?
A tempestade por alento?
Não afufo mais... rebento!



Em semi-lento... fui.
Sem ti Serei maior?
Sem medo serei o vento!
Ausento-vos aos dois!
E já fui novamente... mas volto sempre.
Foi só amor corrente?

Correcto em água sua... acorrenta-me a si mesma...
Será que nada? Será que foge... ou se afoga a mágoa?



Afoita no poente, sugere sustento.
Por mim... em mim... mais nada por ti.
Deus queira que saiba?
Deus queira que seja... que sim!
Que solta não sopre mais... enfim... mas volte sempre!
Sempre... para junto de mim.

Que não finja mais em si?
E não me envolva em mim... sem nós... jamais!
Sem ela, se acuda e sacuda por aí...
Sem fomeira, na fogueira do alibi!
Deus queira, meus Deuses... eu queria!

Deus saberá de si...
E eu de hoje passo por mim.
Sem sempre cuidarei por ti?
Sem medo, cuspo... Chuvi!
Sem credo, olhei... vivi?
Sem nunca dizer a... deus... eu sei amor... que vou perder o teu.


Lx, 17 Março 06 (editado a 14 Set. 2011)
PS. The poem is mine, the dancer is Nelia Pinheiro (www.cdce.pt).